No século XVIII os japoneses desenvolveram um método de análise técnica para analisar os preços de contratos futuros de arroz. O arroz era a riqueza dos fazendeiros de todo o Japão, que podiam mandar sacas de arroz que eram mantidas em armazéns, e em troca, recebiam um cupão representativo do valor, o qual poderia ser vendido a qualquer momento. Apenas na bolsa Dojima operavam cerca de 1300 traders de arroz.
Candlestick é o nome ocidentalizado (em inglês), pelo qual esta técnica se tornou conhecida no mundo inteiro, foi trazida ao ocidente pelo americano Steve Nison, investidor de Wall Street, e deve-se ao facto dos elementos gráficos utilizados na representação dos preços praticados pelo mercado lembrarem velas.
Atribui-se a Munehisa Honma o maior desenvolvimento desta técnica de análise. Ele não via a necessidade de se fazer presente em Osaka, comunicava as instruções de compra e venda por mensageiros. Diz a lenda que conseguiu 100 trades consecutivos vitoriosos. De suas teorias evoluíram as técnicas de candlestick que hoje são utilizadas e pesquisadas em todo o mundo. Apesar de ser muito diferente da iniciada por Charles Dow em cerca de 1900, muitas de "traves mestras" eram muito similares. E que o preço da acção é mais importante do que o "porquê" (notícias, resultados, e assim por diante).
- Todas as informações conhecidas se reflectem no preço.
- Compradores e vendedores mexer com os mercados com base em expectativas e emoções (medo e ganância).
- Mercados flutuam.
- O preço real pode não reflectir o valor subjacente.
As "candlesticks" são formadas com o uso de quatro preços, o de abertura, o máximo, o mínimo e o preço de fecho. Sem os preços de abertura, os gráficos de "candlesticks" são impossíveis de desenhar. Se o encerramento é superior à abertura, uma "candle" transparente (normalmente branca) é disposta e caso o encerramento seja inferior à abertura então uma "candle" preenchida (normalmente preta) é disposta em cima do gráfico. A parte preenchida da "candlestick", seja ela preta ou branca é denominada de "corpo" (também designada como "corpo real"). As longas linhas finas acima e abaixo do corpo, representam o máximo e o mínimo e são denominadas de "sombras" (em inglês também designadas de "wicks" e "tails"). O máximo é marcado pelo topo da sombra superior e o mínimo é marcado pelo fundo da sombra inferior.